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Sinais de progresso na libertação de reféns

O jornal New York Times informou, na noite deste sábado, que os negociadores estavam se aproximando de um acordo para a libertação de 100 reféns em troca de um cessar-fogo de dois meses.

Os relatos indicam que as negociações estão avançando, com uma reunião decisiva marcada para hoje.

Segundo a reportagem, existe uma minuta de acordo que foi elaborada com base nas negociações ocorridas entre as partes nos últimos dez dias. As divergências permanecem, mas os mediadores estão otimistas

Neste domingo, na França, o diretor da CIA, William Burns, discutirá o acordo com o chefe do Mossad, David Barnea, o primeiro-ministro do Catar, Sheik Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel.

O acordo poderia ser assinado nas próximas semanas e incluiria um cessar-fogo por 30 dias na primeira fase, durante a qual mulheres, idosos e reféns feridos seriam libertados.

Mais um mês de cessar-fogo seria observado em troca da libertação de outros homens e soldados, mas alguns ainda permaneceriam em cativeiro.

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O número de prisioneiros palestinos que seriam libertados em troca de cada refém ainda não foi determinado. O acordo também incluirá mais ajuda humanitária para Gaza. Segundo as autoridades, Israel não seria obrigado a pôr fim aos combates contra o Hamas em Gaza, como o grupo terrorista tinha exigido, mas acreditam que uma calma prolongada provavelmente significaria que os combates não seriam retomados com a mesma intensidade.

“Embora ainda existam divergências importantes a serem resolvidas, os negociadores estão cautelosamente otimistas de que um acordo final está ao alcance”, informou o New York Times, citando autoridades dos EUA que insistiram no anonimato.

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou na sexta-feira por telefone com o presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sissi, e com o emir governante do Catar, o Sheik Al-Thani. As ligações com os dois líderes focaram na situação dos reféns.

Os líderes afirmaram que um acordo de reféns era fundamental para estabelecer uma pausa humanitária prolongada nos combates e garantir que mais assistência humanitária chegasse aos civis em Gaza, disse a Casa Branca em um comunicado. “Eles sublinharam a urgência da situação e saudaram a estreita cooperação entre suas equipes para avançar nas discussões recentes”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse em uma coletiva de imprensa, neste sábado, que estava empenhado em garantir o regresso dos reféns ainda detidos pelo Hamas.

“Estamos trabalhando 24 horas por dia, inclusive agora”, disse ele, mas acrescentou que Israel ainda está comprometido com a destruição do Hamas como força militar ou governamental. “Estamos determinados a terminar a tarefa, a eliminar o Hamas”, disse ele.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Fotos: Wilimedia Commons

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