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Terroristas mortos a caminho de um ataque

Três membros do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina foram mortos e quatro soldados israelenses ficaram feridos durante uma operação de prisão na região da Samaria e Judeia, na madrugada deste sábado.

Um dos soldados israelenses ficou gravemente ferido e foi levado de helicóptero para o Centro Médico Rambam, em Haifa. Ele passou por cirurgia e está em estado estável.

Três outros soldados ficaram levemente feridos, disseram autoridades.

O tiroteio começou quando um grupo de suspeitos abriu fogo contra uma equipe israelense da unidade antiterror de elite Yamam, da Polícia de Fronteira, que tentou prendê-los.

O serviço de segurança interna, Shin Bet, disse que os suspeitos estavam em um veículo quando enfrentaram as tropas israelenses na vila de Arraba, perto de Jenin.

Segundo as autoridades, foram recebidas informações de um esquadrão terrorista a caminho de cometer um ataque”, acrescentando que o grupo também esteve envolvido em recentes atividades terroristas contra as forças de segurança israelenses.

Os suspeitos estavam sob vigilância do Shin Bet por várias horas antes do tiroteio, e as tropas israelenses encontraram armas de fogo e granadas em seu veículo.

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A polícia divulgou imagens das armas que estariam no veículo dos suspeitos, incluindo um fuzil de assalto M16, pelo menos dois pentes de 30 cartuchos e uma granada de mão.

Foi encontrado um bilhete no veículo dos suspeitos de terrorismo, no qual se escrevia que os ataques contra Israel devem continuar. A nota manuscrita foi assinada em nome da Jihad Islâmica.

A operação de prisão foi um esforço conjunto envolvendo Yamam, Shin Bet e FDI, disse a polícia.

Horas depois, o grupo terrorista Jihad Islâmica Palestino disse que os três mortos eram membros de sua ala militar. O grupo prometeu vingança pelas mortes e disse que continuaria seus ataques contra Israel.

O incidente ocorreu em meio a crescentes tensões em Israel e na Cisjordânia, inclusive na área de Jenin.

As FDI disseram que a operação de prisão, apelidada de “Breakwater”, teve como alvo indivíduos suspeitos de planejar futuros ataques, bem como alguns que se acredita estarem ligados ao ataque de terça-feira em Bnei Brak. Além disso, um palestino de Hebron foi detido por suposta afiliação ao Estado Islâmico.

Em resposta, o grupo terrorista Hamas, que governa Gaza, ameaçou escalar a violência contra Israel.

Israel intensificou as medidas de segurança em resposta aos ataques e enviou mais forças para a Samaria e Judeia, para a fronteira com Gaza e para grandes cidades como Jerusalém e Tel Aviv.

Segundo relatos de sexta-feira, as autoridades de segurança israelenses têm avisos concretos de ataques terroristas iminentes e frustraram uma série de outros ataques planejados nos últimos dias.

A emissora pública Kan disse, na sexta-feira, que o ministro da Defesa, Benny Gantz, e o chefe do Estado Maior das FDI, Aviv Kohavi, ordenaram que os militares se preparassem para uma escalada de um mês.

Espera-se que tropas extras permaneçam no campo, e Kohavi instruiu as FDI a intensificarem suas investigações na Síria, Sinai e sobre os palestinos no Líbano.

Kohavi prometeu que os militares “agirão de todas as maneiras para impedir” os ataques terroristas, enquanto o primeiro-ministro Naftali Bennett disse que Israel “os superará desta vez também”.

Autoridades israelenses tentaram evitar tensões antes do Ramadã em meio a temores de que a violência pudesse se transformar no mesmo tipo de agitação que abalou Israel em maio de 2021, quando o Hamas começou a disparar foguetes contra Israel, provocando uma guerra de 11 dias com Gaza e tumultos entre árabes e judeus dentro de Israel.

Fonte: The Times of Israel
Foto: Policia de Israel

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