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A escalada de violência nos Territórios

Por David S, Moran

Esta semana, houve uma grave escalada na violência entre as Forças de Defesa de Israel e os terroristas palestinos. Na segunda-feira (19), forças de comando da Polícia das Fronteiras, com comando de paraquedistas, entraram de madrugada para prender quatro terroristas procurados pelas autoridades. Isto não é nada de anormal. Este tipo de operação é feito há mais de um ano e meio, primeiramente em Jenin, depois em Nablus e agora voltou para Jenin.

Seguindo informações (boas) do Shabak (antes conhecido pela abreviação Shin Beth – Serviço de Segurança Geral – as Forças de Defesa de Israel abortaram centenas de atentados contra israelenses e que custaria a vida de centenas ou milhares de israelenses. O que houve antes destas incursões? A Autoridade Palestina, que assinou acordos com Israel, tinha controle desta região. Agora, o “turista” Mahmoud Abbas, já é velho de 87 anos e ninguém lhe dá atenção. A sociedade patriarcal palestina perdeu força e os jovens se rebelam, fazendo arruaças. Adicione a isto as incitações contra Israel e as verbas que as organizações terroristas como a Hamas e a Jihad Islâmica, bem como o Irã conseguem lhes passar e aí o ingrediente para atividades terroristas está completo. As regiões da Samaria e Judeia e da Faixa de Gaza estão repletas de armamentos, principalmente de contrabando dos países vizinhos.

Há poucas semanas um deputado do parlamento jordaniano, veio com seu veículo e sua imunidade parlamentar para a ponte de travessia para Israel. Sua atitude despertou a atenção da vigilância. Depois de sair do carro, este foi vistoriado e na sua bagagem encontraram mais de 200 revólveres e armas, que seriam entregues à Hamas. Esta não foi a sua primeira vinda à Israel, mas foi a primeira em que foi pego.

A governança da Autoridade Palestina restringe-se a apenas à Ramallah e suas cidades satélites. No restante do que seria o estado palestino reina a desordem, bagunça e atividades das organizações rebeldes, como a Hamas e a Jihad Islâmica. Estas organizações estão abastecidas com verbas e “gritos de ordem” do Irã e isto faz a diferença.

A Hamas, que é organização terrorista ganha terreno entre os palestinos. Já venceu as eleições gerais na Faixa de Gaza em 2006 e tomou à força o governo da Fatah. Desde então, não promove novas eleições, assim como a Autoridade Palestina, na Samaria e Judeia. Tem medo de ser novamente derrotada e perder o poder para extremistas maiores.

Voltando às atividades armadas. Na segunda-feira (19) as Forças de Defesa de Israel, cumpriram sua missão com êxito, até a sua retirada de Jenin, meia hora depois com os quatro terroristas presos. Numa emboscada, foram colocados explosivos na rota de saída. Os veículos são blindados, mas a “Pantera” teve seus chassis aberto pela força da explosão, ferindo sete soldados. Até então tudo era calmo e silencioso, só que a explosão acordou muitos e das mesquitas partiram gritos de guerra. As FAI mobilizaram soldados para ajudar na retirada dos feridos e dos veículos danificados. Uma alta patente do Exército disse que esta operação parecia ter saído do filme “Falcão Negro em Perigo”. Fogo cerrado e Tsahal usou pela primeira vez em 20 anos um helicóptero para ajudar na retirada dos soldados e veículos. Os palestinos tiveram seis terroristas mortos e dezenas de feridos, em cerca de 12 horas de combate.

O Serviço de Inteligência advertiu que as organizações palestinas iam querer revidar. Isto veio na tarde da terça feira, quando dois terroristas armados chegaram até o povoamento judaico de Eli. Entraram num restaurante de Humus (Eliyahu) e mataram quatro judeus, ferindo outros quatro. Os dois terroristas morreram, um no local e outro depois de perseguição.

Na noite da quarta-feira (21), o Serviço de Inteligência com alta precisão de informação e de execução, viu tiroteio de terroristas contra uma encruzilhada. A prontidão permitiu uma rápida reação. Um drone de ataque, que patrulhava o local, foi autorizado a revidar. Pela primeira vez, desde 2006, o controlador do Drone apertou o botão e um míssil ar-terra partiu e destruiu o carro com os três terroristas dentro. Esta tática pode agora entrar na cena de combate, para evitar que soldados israelenses sejam alvejados.

Não há dúvida de que os inimigos de Israel estão testando a reação do governo. No norte, perto de Ghajar (sobre a qual escrevi na semana passada) força de cerca de oito terroristas da Hizballa, montaram um posto de vigilância em território israelense montanhoso. Se não se retirarem por bem, vai ser à força, advertiram os israelenses ao governo libanês.

Hamas e Jihad Islâmico que apanharam de Israel, mantêm a Faixa de Gaza calma, mas em contrapartida transferiram suas ações para a Samaria e Judeia, com o incentivo do Irã. Parece que os inimigos de Israel acompanham de perto as divergências internas em Israel e se aproveitam desta situação. Quando se brinca com fogo, nunca se sabe como terminará.

Foto (ilustrativa): FDI

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