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Adiamento de decisão pode deixar janela no lockdown

A votação sobre a extensão do lockdown em Israel foi adiada para o início da semana que vem, depois que o partido Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o partido Azul e Branco, do ministro da Defesa, Benny Gantz, não conseguiram resolver o impasse sobre o aumento das multas para aqueles que violarem as restrições do fechamento.

Benny Gantz disse que não aprovará a extensão do bloqueio até que o projeto de lei sobre o aumento das multas seja aprovado.

O bloqueio está definido para expirar à meia-noite de domingo. Se a Knesset se reunir apenas na segunda-feira, haverá um período durante o qual não haverá nenhuma restrição até que o gabinete decida sobre o novo bloqueio.

Netanyahu e Gantz, embora teoricamente alinhados sobre a necessidade de continuidade do lockdown, estão divididos sobre a questão da aplicação de multas para aqueles que violarem o fechamento.

Gantz diz que seu partido Azul e Branco não concordará em estender o bloqueio a menos que as multas sejam aumentadas e a execução seja aplicada igualmente a todas as comunidades. No entanto, o movimento para aumentar as multas é rejeitado pelos partidos ultraortodoxos.

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O Ministério da Saúde vai pedir a prorrogação do fechamento até o final da semana, inclusive sexta e sábado, argumentando que não há escola e comércio às sextas e sábados e isso pode levar a muitas reuniões familiares. O Ministério vai pedir também a prorrogação do fechamento do Aeroporto Ben Gurion.

O presidente da Knesset, Yariv Levin, está vendo a possibilidade de convocar a Knesset para votar no domingo, permitindo uma votação antes do prazo final do lockdown.

O Ministério da Saúde se opõe, também, a sugestões de que alguns aspectos do bloqueio sejam amenizados, como a reabertura de partes do sistema educacional e certas atividades comerciais, pois o bloqueio ainda não produziu uma queda significativa no número de infecções.

Autoridades da área de saúde e o próprio primeiro ministro atribuem o surto violento às novas variantes do vírus, como a cepa britânica, responsável por 70% dos novos casos em Israel.

O Ministério da Saúde está considerando adotar uma recomendação do Dr. Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, de que o público use duas máscaras para se defender melhor contra as novas mutações. Tomer Lotan, um alto funcionário do Ministério da Saúde, disse que a ideia está sendo discutida pelas equipes técnicas que emitem as diretrizes em nome do ministério.

Foto: Captura de tela (newschannel9.com)

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