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Cúpula de emergência tenta acalmar tensões

Com a chegada do mês do Ramadã e na tentativa de conter a escalada de segurança, será realizada, neste domingo, uma cúpula política na cidade de Aqaba, na Jordânia, para discutir o plano americano para acalmar as tensões na Judeia e Samaria.

A delegação israelense incluirá o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, o conselheiro de segurança nacional, Tzachi Hanegbi, o coordenador de operações do governo nos territórios, major-general Ghassan Alian, e o diretor-geral do Ministério do Exteriores, Ronen Levy, junto com delegações dos Estados Unidos, Jordânia, Egito e Autoridade Palestina.

Espera-se que mensagens de reconciliação saiam da cúpula como o anúncio de Israel, há alguns dias, de que não realizará movimentos de anexação ou licenças de construção nos territórios em disputa. Do lado palestino, eles se comprometerão a agir para conter as atividades contra Israel.

Um alto funcionário político disse, ontem à noite, que “o objetivo da cúpula política em Aqaba é criar confiança e um caminho de diálogo que acalme a área”. Segundo ele, “não há pré-condições que qualquer lado apresente, todos entendem que tudo deve ser feito para evitar a escalada”. Ele também disse que “o fato de o chefe do Shin Bet se juntar à delegação israelense, mostra que há um desejo israelense de verificar se a Autoridade Palestina pode de fato assumir a responsabilidade por lugares onde quase não tem presença”.

Na delegação palestina são esperados o secretário do Comitê Executivo da OLP, Hussein al-Sheikh, o chefe do Serviço de Inteligência Geral, Majid Faraj, e o assessor de Mahmoud Abbas, Majdi al-Khalidi.

O jornal Al-Akhbar, do Líbano, afiliado à organização Hezbollah, informou que na cúpula política, os palestinos exigirão o acréscimo de dez mil pessoas aos serviços de segurança da Autoridade Palestina e o treinamento de cinco mil agentes atuais. Os palestinos também exigem a entrada de armas e equipamentos para os serviços de segurança.

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O jornal libanês também informou que a delegação palestina está tentando estabelecer uma sala de coordenação conjunta palestino-israelense-americana, cujo objetivo é impedir que as FDI realizem grandes operações na Judeia e Samaria sem coordenação com as outras partes. Também informou que o secretário do Comitê Executivo da OLP, Hussein Al-Sheikh, e sua comitiva, vão exigir a ampliação da cooperação de segurança entre a Autoridade Palestina e os americanos e israelenses, a fim de lidar com a incitação espalhada por elementos em Gaza, ou de outros países, o que leva os palestinos da Samaria e Judeia a confrontos com as forças de segurança.

Além disso, foi relatado no Líbano que a Autoridade Palestina exigirá a suspensão das licenças de construção e o estabelecimento de novos postos avançados, e discutirá o retorno às negociações com Israel.

Fontes do canal saudita “Al-Sharq” disseram que, ao mesmo tempo em que exige o fim das construções na Samaria e Judeia, a delegação palestina exigirá que o governo israelense pare o “assalto” à Mesquita de Al-Aqsa. As fontes acrescentaram que “Israel violou os últimos entendimentos alcançados pelos dois lados mediados pelos EUA, incluindo a criação de postos avançados, a violação do status quo em Al-Aqsa e a invasão de Nablus”.

As fontes enfatizaram que a Autoridade Palestina exigirá de Israel o compromisso de interromper as operações nas áreas controladas pela Autoridade, a fim de alcançar entendimentos com as organizações terroristas armadas nas cidades palestinas.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que “Israel aceitou a oferta americana de participar da reunião, durante a qual os representantes de segurança dos países participantes discutirão maneiras de acalmar as tensões de segurança na região antes do mês do Ramadã”.

A cúpula política em Aqaba está sendo realizada após operações das forças de segurança em Nablus, na qual 11 palestinos, a maioria terroristas, morreram e mais de 90 ficaram feridos.

As FDI afirmaram que entre os terroristas mortos está um dos líderes do grupo terrorista Lion’s Den, Hussam Aslim, que realizou ataques a tiros e a bomba e também enviou os assassinos do soldado Ido Baruch, que foram presos na semana passada pelas forças de segurança.

Os outros dois procurados que morreram são o ativista da Jihad Islâmica, Muhammad Al-Fatah, autor de ataques a tiros contra forças militares nos territórios da Judeia e Samaria, e Walid Dahil, um dos líderes do grupo terrorista Lion’s Den, que também realizou disparos contra forças militares. Na busca efetuada pelas forças no edifício onde se encontravam alojados, foram apreendidas armas e munições.

Fonte: Maariv
Foto: FDI

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