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Filmes israelenses no Festival de Cannes

A 73.ª edição do Festival de Cannes foi cancelada devido à pandemia da COVID-19. O evento, originalmente previsto realizar-se de 12 a 23 de maio e, depois, adiado para o final de junho teve finalmente confirmada sua não realização neste ano.

No entanto, apesar do cancelamento, o presidente do festival, Thierry Frémaux, anunciou a seleção oficial composta por 56 filmes que vão receber o selo oficial do Festival, ou seja, vão ser apoiados por Cannes quando estrearem nos festivais e nas salas de cinema.

“Esta seleção é linda”, disse Frémaux. “Embora os cinemas tenham sido fechados por três meses – pela primeira vez desde a invenção dos irmãos Lumière, a 28 de dezembro de 1895 -, esta seleção reflete que o cinema está mais vivo do que nunca. Permanece único, insubstituível. Vivemos num mundo em que as imagens em movimento estão em constante evolução, quer falemos da maneira como os filmes são exibidos ou os próprios filmes.”

Segundo Frémaux, um recorde de 2067 filmes estava em consideração para a edição de Cannes 2020, acima dos 1845 filmes do ano passado. Esta lista de 56 filmes selecionados é uma lista única, sem as categorias habituais do festival  e destaca-se pela presença forte de realizadores estreantes (15 filmes) e o aumento no número de filmes realizados por mulheres (28,4%).

A seleção oficial inclui dois filmes israelenses: Here We Are, do diretor Nir Bergman e A Morte do Cinema e Meu Pai Também, de Dani Rosemberg.

Here We Are (foto abaixo), o quinto filme de Nir Bergman, traz a história de um homem que planeja colocar seu filho autista em uma instituição e, no último minuto, faz uma viagem não planejada com ele. É estrelado por Shai Avivi, Noam Imber, Smadar Wolfman e Efrat Ben-Zur. Os filmes de Bergman, Broken Wings e Intimate Grammar, ganharam o Grand Prix no Festival Internacional de Cinema de Tóquio, mas este é seu primeiro filme em Cannes.

O filme A Morte do Cinema e Meu Pai Também (foto abaixo), de Dani Rosenberg, é uma história altamente pessoal de seu relacionamento com o pai, o amor pelo cinema e a doença do pai. É estrelado por Marek Rozenbaum, um dos produtores de cinema mais talentosos de Israel, como pai e o jornalista e ator Roni Kuban, como filho.

Cannes sempre foi acolhedora para filmes israelenses. Entre os prêmios de maior prestígio conquistados pelos filmes israelenses no passado, estão o Prêmio de Melhor Roteiro pela Nota de Rodapé de Joseph Cedar, em 2011, e o Prêmio de Melhor Atriz para Hanna Laslo em Zona Franca de Amos Gitai, em 2005.

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