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Médicos em greve para protestar contra agressões

A Associação Médica de Israel (IMA) declarou greve diante dos muitos casos de violência contra as equipes médicas, sendo o mais recente o de uma médica que foi brutalmente agredida com uma barra de ferro em uma clínica da Clalit em Beer Yaakov.

Todos os hospitais e clínicas comunitárias estarão fechados de hoje e amanhã.

“No ano passado, esclarecemos inequivocamente que qualquer caso de violência será recebido com tolerância zero de nossa parte”, disse o presidente da IMA, Prof. Zion Hagai.

“Enquanto não enxergarmos ações reais imediatas, vamos intensificar as medidas até que alguém acorde e entenda que a violência no sistema de saúde é uma verdadeira epidemia”. A polícia prendeu o morador de Be’er Ya’acov que feriu gravemente a médica.

De acordo com relatos, o homem foi à clínica para receber tratamento médico e, após se recusar a sair do consultório, atingiu a cabeça da médica com uma barra de ferro.

O Diretor-Geral do Ministério da Saúde, Prof. Nachman Ash, disse que “esta realidade não pode continuar. A violência contra o pessoal médico tornou-se um flagelo nacional que não devemos tolerar. Faremos todo o possível para proteger o pessoal médico. Apelo ao Ministério Público e ao Judiciário para que apliquem a lei em toda a sua extensão”.

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O Prof. Zion Hagai, presidente da Associação Médica, disse esta manhã no início da greve: “Este é um ato de protesto e identificação com o médico, contra a crescente violência no Estado de Israel. Este não é o único passo que estamos dando. Ao mesmo tempo, estamos negociando com funcionários do governo israelense para avançar na legislação e nas medidas que permitirão que as equipes médicas trabalhem com segurança. É inconcebível que um médico que veio para atender o público e tratar pacientes, se encontre em uma situação de risco de vida. Este homem veio para matar”.

“Exigimos cargos de policiamento nos hospitais e recebemos 28 desses cargos e um orçamento do Ministro das Finanças, mas infelizmente para ser implementado até 2023. Isso deve ser agilizado e implementado imediatamente”.

O ministro da Saúde Nitzan Horowitz comentou sobre o ataque no Twitter: “A violência contra os médicos não passará tranquilamente. Qualquer um que se atreva a atacar as equipes médicas ameaça a saúde de todos nós. Portanto, esta luta é uma luta de cada pessoa em Israel. Vamos definir mais posições de policiamento, aumentar a fiscalização e continuar a insistir em punições mais severas. Não vamos comprometer a segurança e a vida das pessoas que preservam a vida de todos nós”.

Fontes: Mako e The Jerusalem Post
Foto: Shaare Zedek Medical Center

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