Sanções à AP em resposta à recurso na ONU

O Comitê Ministerial de Assuntos de Segurança Nacional convocou sua primeira reunião para decidir sobre a resposta à decisão da Autoridade Palestina de travar uma guerra política e legal contra o Estado de Israel.

O Gabinete aprovou uma série de medidas a serem tomadas em relação à AP, em resposta ao seu recurso ao Tribunal Internacional de Justiça (ICJ) da Assembleia Geral da ONU (AGNU) na semana passada.

Israel planeja sancionar a Autoridade Palestina, retendo isenções de impostos, congelando planos de construção na Área C, penalizando funcionários palestinos e tomando medidas contra grupos não governamentais que se mantêm envolvidos em disputas diplomáticas contra o Estado judeu.

O Gabinete do Primeiro Ministro publicou informações sobre as sanções na tarde de sexta-feira, depois que o gabinete de segurança aprovou as medidas durante uma reunião a portas fechadas.

“O atual governo não ficará de braços cruzados diante desta guerra e responderá conforme necessário”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro”. Ele adotou as medidas depois que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou em 30 de dezembro buscar uma opinião consultiva da Corte Internacional de Justiça sobre a ilegalidade da “ocupação” de territórios palestinos por Israel.

Israel alocará NIS 139 milhões de impostos que arrecada em nome da Autoridade Palestina para compensar as famílias das vítimas do terrorismo palestino.

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O governo reterá as taxas de impostos da AP utilizados para financiar os salários mensais que a AP fornece às famílias de terroristas envolvidos na morte de israelenses. Isso será retroativo ao início de 2022.

Ações serão tomadas contra organizações na Judeia e Samaria que promovem atividades terroristas ou qualquer atividade hostil, incluindo ações políticas e legais contra Israel sob o disfarce de trabalho humanitário.

Fonte: The Jerusalem Post
Foto: Canva