Saúde propõe fechamento total a partir de sexta-feira

Poucas horas antes da reunião do governo para definir as metas de aperto do fechamento, o Ministério da Saúde divulgou alguns itens da proposta que levará para a discussão.

Entre eles estão:

– Fechamento geral que deverá iniciar nesta sexta-feira ao meio-dia e terá a duração de duas semanas. O fechamento inclui todo o sistema de ensino, com exceção da educação especial.

– Limitação do trabalho apenas às atividades essenciais

– Sair de casa apenas para necessidades essenciais (supermercado e farmácia) e apenas na localidade ou cidade de residência

– O limite de distância permanecerá 1000 metros

– Maior restrição para reuniões: 5 pessoas em espaço fechado, 10 em espaço aberto (atualmente são 10 e 20, respectivamente)

– Proibição de permanência na casa de outras pessoas

– Redução do número de linhas de ônibus em 50%

– Proibição de take-away (retirada no local)

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O Ministro da Saúde, Yuli Edelstein alertou sobre as consequências de continuar o surto sem resposta: “Vocês entendem muito bem qual é o preço de não fazer nada hoje – muitas centenas de mortos, milhares de doentes graves e dezenas de milhares infectados. Lembro-lhes que a decisão de determinar o lockdown em setembro foi tomada quando tínhamos 2.900 infectados por dia. Hoje, contamos mais de 8.000 pessoas contaminadas e nenhuma decisão foi tomada ainda.”

Em princípio, o primeiro-ministro alternativo, Benny Gantz disse que não aceitaria tal proposta, pois não concordava com o fechamento do sistema educacional. No entanto, após o encontro com o comissário do Coronavirus, Prof. Nachman Ash, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mudou de opinião.

De acordo com o Dr. Sharon Alroy-Preis, chefe dos Serviços de Saúde Pública, a taxa de reprodução (R) é de 1,27 e é maior do que um em 95% das cidades em Israel. Ela disse que 65% do país é “vermelho” e que “mesmo se fecharmos hoje, os números continuarão a aumentar”.

Foto: Daniel Geller