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Segundo grupo de reféns liberados já está em Israel

Após horas de atraso, 13 reféns israelenses e quatro estrangeiros foram liberados pouco depois das 23h e cruzaram a fronteira de Gaza para o Egito.

Estes são os 13 israelenses que estavam mantidos em cativeiro em Gaza pelo grupo terrorista Hamas: Sharon Avigdori, 52 anos, Noam Avigdori, 12 anos, o irmão de Sharon, Abshel, foi assassinado; Alma Or, 13 anos, Noam Or, 17 anos, sua mãe Yonat foi assassinada, e o pai Dror ainda está em cativeiro; Maia Regev, 21 anos; Shiri Weiss, 53 anos, Noga Weiss, 18 anos, o marido de Shiri, pai de Noga, Ilan Weiss está desaparecido, o irmão de Shiri, Gil Boyum, do pronto-socorro do Kibutz Beri, foi assassinado e sobrinho Inbar Boyum também foi assassinado; Shoshan Haran, 67 anos, seu marido Abshel, sua irmã Lilach, seu cunhado Teri, foram assassinados; Adi Shoham, 38 anos, Yael Shoham, 3 anos, Neve Shoham, 8 anos; Emily Hand, de 9 anos, menina irlandesa-israelense que foi dada como morta; Hila Rotem, 13 anos, a mãe de Hila, Raya Rotem, continua em cativeiro, contrariando o acordo, de que a família não seria separada.

Fontes egípcias confirmam que, após negociações, o Egito e o Catar conseguiram resolver a crise no acordo de troca de prisioneiros e que a implementação da segunda fase da troca continuaria conforme planejado.

No início da noite de sábado, o Hamas disse que a libertação do segundo grupo de reféns seria adiada, alegando que Israel não cumpriu as suas obrigações no acordo.

Uma fonte israelense confirmou que Israel cumpriu todas as suas obrigações e chamou as afirmações do Hamas de “guerra psicológica”, prometendo que se os reféns não fossem libertados até a meia-noite, Israel retomaria as operações terrestres em Gaza.

Um porta-voz do Ministério do Exterior do Catar disse que esta noite 39 prisioneiros palestinos deveriam ser libertados, em troca da libertação dos 13 reféns israelenses, 8 crianças e cinco mulheres, mantidos em cativeiro em Gaza, além de quatro estrangeiros, que estão fora da estrutura do acordo.

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O porta-voz disse que entre os terroristas libertados, 33 são menores de idade do sexo masculino e seis mulheres.

Desde o início da noite, cerca de 100.000 pessoas se reuniram na “Praça dos Reféns “, em Tel Aviv, em apoio aos familiares dos sequestrados pelos terroristas do Hamas

Mais cedo, o site de notícias Walla, relatou que o Hamas afirmou Israel não cumpriu as cláusulas relativas à entrada de caminhões de ajuda humanitária em Gaza e que a ordem pela qual Israel deveria libertar os prisioneiros palestinos se baseava no tempo de prisão, com aqueles presos por mais tempo sendo libertados primeiro. No entanto, esta não foi a ordem pela qual os prisioneiros foram libertados por Israel na sexta-feira.

Quanto à libertação dos prisioneiros, Israel respondeu que não se comprometeu a liberar com base na antiguidade e, quanto aos caminhões, seu compromisso era fazer com que os caminhões passassem pela passagem Rafah e entrassem em Gaza, mas não era responsável por sua chegada ao norte da Faixa.

Israel enviará mais 100 caminhões (alguns deles para o norte da Faixa de Gaza) até a meia-noite. Esta foi a exigência que permitiu que o  Hamas aceitasse transferir os reféns ainda hoje.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News e The Times of Israel
Foto: Canal 12

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