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Hamas não cumpre sua parte no acordo

A crise sobre a libertação do segundo grupo de reféns foi evitada, depois da pressão do Catar, Egito e Estados Unidos. Após longas horas de atraso, os reféns foram finalmente entregues a Israel, mas uma questão ficou sem solução.

Israel recebeu 13 reféns, em vez de 14, já que Hila Rotem, de 12 anos, foi libertada sem a sua mãe Raya Rotem, que permanece em cativeiro do Hamas, apesar da obrigação do grupo terrorista de não separar as mães dos seus filhos como parte do acordo cessar-fogo.

Foi também noticiado que, nos últimos dois dias, o Mossad exerceu pressão para a libertação da mãe de Hila, mas sem sucesso.

Antes da libertação do segundo grupo de reféns, e após o atraso, Israel compreendeu que o Hamas não iria facilitar as coisas. O Hamas culpou Israel pela violação do acordo, tanto no que diz respeito à identidade dos prisioneiros libertados como ao número de caminhões de ajuda que entram no norte da Faixa de Gaza. Por outro lado, Israel alegou que o Hamas violou o seu compromisso de evitar separações familiares na libertação.

O pai de outra refém libertada, Emily Hand, Thomas, que foi informado nos primeiros momentos após o massacre de 7 de outubro, que sua filha havia sido morta, e só mais tarde soube que ela estava mantida em cativeiro, finalmente se reuniu com ela no final da noite de sábado, após tensas horas de incerteza.

Thomas disse à CNN em uma entrevista emocionante em 12 de outubro que ficou aliviado com a notícia da morte de Emily.

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“Eles apenas disseram “encontramos Emily, ela está morta”, e eu disse “sim e sorri, porque essa era a melhor notícia das possibilidades que eu conhecia”, contou Thomas entre lágrimas. “Ela estava morta ou em Gaza, e se você sabe alguma coisa sobre o que eles fazem às pessoas em Gaza, isso é pior do que a morte… então a morte foi uma bênção”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e The Times of Israel
Foto: Cortesia (cláusula 27a da lei de direitos autorais). Hila com os tios, Emily com o pai.

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