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Vacinas estrangeiras devem ser aceitas em Israel

Qualquer viajante que entrar em Israel, que tenha sido vacinado no exterior, poderá se submeter a um teste sorológico e, se for verificada a presença de anticorpos, estará isento do isolamento obrigatório, disse um representante do Ministério da Saúde.

No entanto, ainda não está claro quais serão as orientações exatas para fazer o teste e se quem chegar ao Aeroporto Ben-Gurion será informado dessa oportunidade.

Com a maior parte do mundo bem atrás de Israel na campanha de vacinação e o aeroporto fechado desde a última semana de janeiro, a questão de como lidar com as pessoas vacinadas no exterior não era relevante até muito recentemente.

No momento, nenhum certificado de vacinação estrangeiro é reconhecido em Israel. Enquanto as autoridades aguardam que órgãos internacionais desenvolvam padrões internacionalmente aceitos, o país está trabalhando com várias nações para assinar acordos bilaterais de reconhecimento mútuo dos documentos. Esses acordos já foram alcançados com a Grécia e Chipre, embora ainda não tenham entrado em vigor.

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Com mais países avançando com a vacinação de suas populações e com a reabertura do Aeroporto Ben Gurion, um número crescente de indivíduos que foram vacinados no exterior provavelmente entrará no país.

Mesmo com o aeroporto praticamente fechado, algumas pessoas vacinadas no exterior já chegaram e sua experiência tem sido tudo, menos tranquila.

Um grupo de olim que desembarcou de Nova York na segunda-feira parece ter sido o primeiro a aproveitar a opção de fazer um teste sorológico, mas só depois de lutar para conseguir a aprovação.

“Recebemos a primeira dose da vacina contra o coronavírus nos EUA, nos infectamos com o COVID e depois recebemos a segunda dose. Fizemos um teste sorológico em Nova York e o nível de nossos anticorpos estava extremamente alto”, disse Judy Freud.

“Antes de virmos, nosso conselheiro de aliá nos disse para fazer o teste e obter o reconhecimento de firma dos certificados médicos atestando os anticorpos, mas quando chegamos, Israel não aceitou”, disse Freud.

Como as normas atuais exigem para todos os que entram no país, Judy Freud e o marido foram encaminhados para um hotel.

Ao ficar sabendo da possibilidade de fazer testes sorológicos, eles conseguiram uma permissão do Comando da Frente Interna, que administra o hotel, para fazer o teste.

Na manhã de quarta-feira, eles foram autorizados a fazer o teste no Shamir Medical Center ao custo de NIS 150 cada. No entanto, eles foram informados de que os resultados podem levar de oito horas a dois dias e, depois o comitê governamental especial, atualmente encarregado de aprovar os pedidos de entrada no país, precisava dar luz verde para que pudessem deixar o hotel.

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