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Israel planeja “voo seguro” para Nova York

A Autoridade de Aeroportos e a El Al estão se preparando para lançar uma primeira experiência de um “voo seguro” para Nova York, na próxima semana.

Como parte do projeto, os passageiros farão um teste rápido de antígeno, que pode identificar passageiros contagiosos ou ativos, evitando assim uma situação de infecção no terminal e no avião.

Os testes serão realizados em adição à obrigatoriedade de apresentação de resultado negativo de Corona nas 72 horas anteriores ao voo.

A data do voo em que será realizado o primeiro piloto ainda não foi definida, pois ainda não foram homologadas as decolagem dos voos previstos para a próxima semana, mas prevê-se que a medida traga uma mudança significativa no processo de entrada e saída de Israel.

Atualmente está sendo montada uma tenda no Terminal 3 do Aeroporto Ben Gurion, onde serão realizados os novos testes antigênicos, cujo resultado deverá ser recebido num prazo de até 15 minutos.

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Na tenda, os passageiros serão solicitados a apresentar o teste de corona feito antes do voo, e então farão a prova de antígeno que supostamente previne a infecção de outras pessoas, pois até mesmo os vacinados podem ser contagiosos.

A ideia é que todos que entrarem no terminal passem por este teste, tanto passageiros quanto funcionários do aeroporto para que, no futuro, a área do terminal também seja uma espécie de “ilha verde” onde as chances de infecção sejam baixas e, portanto, sem necessidade de manter distância social.

Em discussão realizada sobre o assunto no Ministério dos Transportes, da qual também participaram representantes das companhias aéreas, ficou decidido que as empresas também vão exigir que os passageiros que decolam com destino a Israel façam o teste de antígeno antes de embarcar no avião, para que voos para Israel sejam uma espécie de “voo verde”. Um segundo teste será realizado nos passageiros na chegada a Israel, mas ainda não foi decidido se serão testes de antígenos ou testes de sangue sorológicos, cuja produção é mais complexa.

O Ministério da Saúde ainda não aprovou o uso de testes rápidos devido à falta de conhecimento sobre sua confiabilidade. Fontes do ministério esclareceram que a El Al é a responsável pelo piloto. “Vamos processar as informações que serão coletadas após o piloto e tirar conclusões com base nisso”, disse o ministério da saúde.

Ontem a Ministra dos Transportes, Miri Regev, apresentou seu plano de abrir os céus aos israelenses já na próxima semana, a partir de 7 de março, eliminando efetivamente o Comitê de Exceções. De acordo com o esquema, os israelenses poderão viajar para o exterior, exceto para destinos com alta morbidade, que serão definidos pelo Ministério da Saúde, e para os quais não haverá voos.

Alguns países exigem a apresentação de teste com código eletrônico que garante sua autenticidade. Os voos para Amsterdam, por exemplo, foram cancelados antes mesmo do fechamento do Aeroporto, visto que este tipo de teste ainda não é feito em Israel.

Além disso, de acordo com o esboço, será feita uma tentativa de receber cerca de 3.000 israelenses a cada dia com tendência a aumentar este número. Todos os passageiros serão obrigados a apresentar um teste de corona negativo válido por 72 horas antes do voo. Os que desejarem entrar no país deverão ser isolados em hotel ou, como alternativa ao isolamento, usar uma pulseira eletrônica.

Foto: Ministério dos Transportes

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