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Aliá acelerada para médicos e enfermeiros

Para tentar solucionar a escassez de mão de obra no sistema de saúde, a Ministra da Imigração e Absorção, Pnina Tamano-Shata, formulou uma proposta para a rápida absorção de 3.000 imigrantes que atuam nas profissões médicas.

A reforma que permitirá a imigração para Israel, em um procedimento mais ágil, de milhares de profissionais médicos e sua integração ao sistema de saúde será apresentada neste domingo para aprovação do governo.

Dados da Agência Judaica mostram que cerca de 3.000 judeus, a maioria deles de países da ex-União Soviética e também dos Estados Unidos, Canadá, França e Argentina, têm interesse em imigrar para Israel e se integrar ao sistema de saúde, segundo o Ynet e o Yedioth Ahronoth.

De acordo com a reforma da Ministra Tamano-Shata, será constituída uma comissão chefiada pelo Diretor de Estratégia do Ministério da Saúde com a participação de representantes do Ministério da Aliá e Absorção e do Gabinete do Primeiro-Ministro. O comitê formulará um programa de colocação para potenciais imigrantes nas profissões médicas e de enfermagem, em colaboração com os vários órgãos de saúde, incluindo hospitais e planos de saúde, e promoverá soluções de emprego eficazes e rápidas.

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Outro aspecto da reforma é o estabelecimento de uma plataforma online em inglês, russo, francês e espanhol, por meio da qual os imigrantes poderão enviar seus documentos de solicitação de licenciamento em profissões médicas, incluindo enfermagem, antes mesmo de emigrar para Israel. Paralelamente, serão apresentadas as orientações do Conselho Científico para a apresentação de pedidos de licenciamento nas profissões médicas.

Outra forma de ajudar com o desafio do idioma seria promover a permissão para que imigrantes com profissões de laboratório sejam testados em seu campo antes de provar sua proficiência em hebraico.

O Ministério da Imigração e Absorção também estudará a possibilidade de oferecer cursos avançados de hebraico para os que exercem profissões médicas no país de origem, a fim de abreviar os procedimentos para a obtenção de uma licença para trabalhar em Israel.

Um último item da reforma é alterar a Lei de Regulamentação de Saúde, que permite aos imigrantes com profissões médicas específicas (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e nutrição clínica) com mais de cinco anos de experiência no país de origem, e não acadêmicos, serem testados e trabalharem em Israel.

Fontes: Ynet e Arutz Sheva
Foto: Canva (foto ilustrativa)

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