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Israel aprova medidas para beneficiar os palestinos

Israel implementará uma série de medidas de “boa vontade” destinadas a facilitar a vida cotidiana dos palestinos. A iniciativa ocorre após uma reunião entre o ministro da Defesa, Benny Gantz, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramallah, na semana passada.

Israel vai legalizar o status de mais 5.500 palestinos e estrangeiros indocumentados que vivem na região da Samaria e Judeia e em Gaza, além dos 12.000 já aprovados. Estes são palestinos que não estão registrados no registro da população palestina por várias razões, e para ter seu status regularizado, a autoridade deve obter a aprovação de Israel, disse o Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT).

Além disso, Israel aprovará seis projetos habitacionais palestinos na Samaria e Judeia, aumentará o número de autorizações de trabalho para palestinos de Gaza em 1.500 para atingir um total de 15.500 e abrirá a passagem de Salem no norte da Samaria para que árabes israelenses entrem com seus veículos na cidade palestina de Jenin, segundo a COGAT. Outras medidas estão sendo examinadas pela COGAT e serão anunciadas oportunamente, se aprovadas.

Enquanto isso, o Gabinete do Primeiro-Ministro ordenou o adiamento temporário de uma audiência que estava marcada para este domingo para a promoção de cerca de 2.000 unidades habitacionais para judeus em Jerusalém Oriental além da Linha Verde.

Em resposta, a ministra do Interior, Ayelet Shaked, anunciou que o plano de construção para os palestinos que deveria ser discutido naquele dia também seria adiado por uma semana.

Nos Acordos de Oslo, Israel se comprometeu a aprovar o status de residência na Samaria e Judeia e na Faixa de Gaza a cada ano para cerca de 4.000 cônjuges palestinos, em um procedimento chamado “reunificação familiar”.

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O procedimento foi interrompido unilateralmente com a eclosão da segunda intifada, em outubro de 2000. Em 2008 e 2009, a situação de cerca de 32.000 famílias foi resolvida após uma luta pública das famílias e petições apresentadas por HaMoked como uma “gesto político a Mahmoud Abbas”.

Em outubro, Israel aprovou o assentamento de mais 4.000 palestinos, seguindo os acordos alcançados entre Gantz e o presidente palestino Mahmoud Abbas.

Fontes: Haaretz e The Times of Israel
Foto: U.S. Secretary of DefenseCC BY 2.0 (Flickr)

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