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Israel é o país com melhor alimentação do mundo

Israel tem a menor taxa de mortes relacionadas à dieta no mundo, constata um estudo do Global Burden of Disease, publicado recentemente na revista médica The Lancet.

A análise constata que frutas, legumes, nozes e sementes são fundamentais para evitar doenças mortais.

Em Israel, segundo a pesquisa, apenas 89 em cada 100.000 pessoas morrem a cada ano em mortes relacionadas à dieta de baixa qualidade. Isso é diferente da obesidade, dizem os pesquisadores, pois são mortes não por comer demais, mas por desequilíbrio nutricional na dieta: muito sal ou muito poucas frutas, vegetais e grãos integrais.

Ao lado de Israel, na categoria de dieta mais saudável, estão a França, a Itália e outros países do norte do Mediterrâneo.

As nações mais afetadas pela má alimentação estão concentradas no centro e sudeste da Ásia. O Uzbequistão teve a maior taxa de mortes relacionadas à dieta: 892 por 100.000 pessoas por ano, ou dez vezes a taxa de Israel.

Um relatório sobre o estudo publicado na BBC informou que cerca de 10 milhões dos 11 milhões de mortes atribuídas anualmente à dieta são de doenças cardiovasculares ou causadas pelo estreitamento ou bloqueio de vasos sanguíneos, geralmente no coração ou no cérebro ou perto dele. Essas doenças são fortemente influenciadas por grandes quantidades de sal na dieta, o que pode causar picos na pressão sanguínea, além de afetar diretamente o funcionamento do coração.

O último milhão de mortes são de câncer e diabetes tipo 2 ligados à dieta.

De acordo com artigo da Lancet, a má alimentação causa mais mortes do que o fumo e o sal é o maior fator em mortes relacionadas à dieta.

O estudo também identificou os principais elementos de uma dieta saudável que não apenas previnem essas mortes, mas também podem proteger ativamente o corpo dos consumidores contra as doenças analisadas: nozes, sementes, frutos do mar, fibras, frutas e legumes. A falta desses alimentos é um fator significativo para o aumento de doenças e mortes.

O relatório observou que, em alguns países mais pobres, os elementos de uma dieta saudável são muito caros para o acesso de muitas pessoas e instou mudanças nas políticas públicas para melhorar esse acesso.

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