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Israel lembra o 48º aniversário da Guerra do Yom Kipur

Oficiais israelenses e famílias enlutadas se reuniram no Monte Herzl em Jerusalém esta semana para comemorar o 48º aniversário da Guerra do Yom Kipur.

“Algo dentro de nós mudou 48 anos atrás”, disse o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett em seu discurso. “A Guerra do Yom Kipur provou como a complacência e a arrogância podem ser perigosas. Ensinou-nos uma lição de humildade, mas também da importância de estarmos preparados e organizados”, acrescentou.

Embora o número de mortos da guerra tenha sido “insuportável”, disse Bennett, “o que muitos perceberam como um fracasso, vejo como uma vitória, pelo difícil desafio de perder o status, mas obter a vitória, no entanto, tanto na frente síria quanto na egípcia, é notável”.

“Ainda hoje, 48 anos depois, não temos fundamentos mais importantes do que estes: nossa unidade e garantia mútua. Aprendemos isso na Guerra do Yom Kippur e percebemos isso novamente todos os dias”.

O presidente israelense Isaac Herzog também fez um discurso na cerimônia.

“A guerra do Yom Kipur foi um evento nacional que nos ensinou sobre inflexibilidade e arrogância. Devemos fazer o nosso melhor para que uma surpresa como essa não volte a acontecer. Devemos estar sempre preparados para a guerra e nunca perder uma oportunidade de paz”, disse ele.

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Dirigindo-se às famílias enlutadas, o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, disse: “Devemos aos caídos nossa existência hoje, em um país próspero e forte. Já se passaram 48 anos, mas a dor continua e não sentimos menos falta deles. Eram israelenses de todo o país que se reuniram no dia sagrado para enfrentar o inimigo. A vitória veio, antes de mais nada, graças aos comandantes e aos soldados no campo de batalha” .

A Guerra do Yom Kipur foi um conflito militar ocorrido entre 6 a 26 de outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes, liderada por Egito e Síria, contra Israel. O episódio começou com um ataque dos dois países. Planejado para o dia do feriado judaico de Yom Kippur, forças do Egito e Síria cruzaram, respectivamente, as linhas de cessar-fogo no Sinai e nas colinas do Golã, territórios que haviam sido capturadas por Israel, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. Durante os primeiros dias, egípcios e sírios avançaram recuperando partes de seus territórios. O cenário começou a se inverter, a favor de Israel, na segunda semana de lutas, quando os israelenses forçaram os sírios a retroceder.

Esse conflito levou as duas superpotências da época – os Estados Unidos, a favor dos interesses de Israel, e a URSS, favorável aos países árabes – a uma tensão diplomática. Mas um cessar-fogo, obtido por intermédio das Nações Unidas, entrou em vigor, em 25 de outubro de 1973.

Fonte: Jewish Ledger
Foto: אברהם ורד / IDF Spokesperson’s Unit

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