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Kupot Cholim querem começar a vacinação na segunda-feira

As duas maiores kupot cholim (planos de saúde) de Israel estão pedindo ao governo que os deixe começar a vacinação em massa na segunda-feira, um dia depois de o país começar a administrar as vacinas contra o coronavírus para os profissionais de saúde da linha de frente.

O Ministério da Saúde divulgou na quarta-feira uma lista detalhada de quem será vacinado primeiro quando a campanha de vacinação começar no domingo.

Depois dos profissionais de saúde da linha de frente, serão vacinados os funcionários das Kupot Cholim, clínicas de saúde privadas e consultórios odontológicos, estudantes de medicina e de enfermagem, membros do Magen David Adom e outros serviços de ambulância e residentes e cuidadores em lares de idosos.

A vacinação para a população em geral está marcada para começar na quarta-feira, mas as Kupot Cholim Macabi e Clalit disseram ao governo que estão prontas para iniciar a campanha de vacinação já na segunda-feira.

A prioridade é para aqueles em grupos de risco e pessoas com mais de 60 anos, aqueles com condições médicas que os colocam em risco particular, trabalhadores em empregos com alta exposição ao risco do vírus, como professores, assistentes sociais, socorristas, funcionários penitenciários e prisioneiros e soldados das Forças de Defesa de Israel.

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Por último viria o resto da população, com um cronograma dependendo de quantas doses chegarem a Israel e o nível de demanda dos grupos prioritários.

Os Kupot Cholim Meuhedet e Leumit, mantêm a data estabelecida pelo governo e começarão a vacinação na quarta-feira.

Segundo fontes governamentais, nos primeiros dias, a vacina só estará disponível nas grandes cidades e a meta é de 60.000 vacinações por dia, o que significa que dois milhões de israelenses poderiam ser vacinados até o final de janeiro.

Cerca de quatro milhões de doses da Pfizer que devem chegar até o final do mês, e outros quatro milhões devem chegar até o final de março para um total de oito milhões de doses – o suficiente para vacinar quatro milhões de pessoas.

A vacina do laboratório Moderna, que pode receber aprovação emergencial dos reguladores dos EUA em poucos dias, bem como uma vacina que está sendo produzida pela AstraZeneca, não devem chegar a Israel antes de abril.

A campanha de vacinação ocorre em um momento em que o governo está discutindo sobre novas restrições ao público, devido ao número crescente de infecções.

Israel está lutando com um aumento acentuado em novos casos de COVID-19, com infecções subindo para quase 3.000 na terça-feira, o maior número de casos em mais de dois meses.

O ministro do Interior, Aryeh Deri, disse que, se os casos continuarem aumentando, o governo precisará aprovar seu plano de “restrições mais rígidas”.

Prevê-se que isso inclua o fechamento de lojas, shoppings e mercados ao ar livre, bem como escolas em áreas de alta infecção. Autoridades de saúde acreditam que o comércio pode ser fechado em cinco dias e se esses movimentos não reduzirem com sucesso a taxa de infecção, Israel pode chegar a um bloqueio total em três semanas.

A referência definida pelo governo para a reimposição de restrições é uma média de 2.500 casos diários durante uma semana inteira ou um número de reprodução básico de mais de 1,32. Esse número era de 1,27 na semana passada, de acordo com o Ministério da Saúde. Qualquer valor acima de um significa que a taxa de infecção do vírus está aumentando.

Foto: Pxhere

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