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Primeiro caso de varíola detectado em Israel

Israel relatou, na sexta-feira, seu primeiro caso do raro vírus da varíola dos macacos em um homem que havia retornado recentemente de uma viagem à Europa Ocidental.

O Hospital Ichilov, em Tel Aviv, disse que um homem de 30 anos foi hospitalizado com sintomas da doença. Ele estava em boas condições e estava sendo isolado e monitorado.

O Ministério da Saúde disse na quinta-feira que estava tomando precauções contra a possível propagação da varíola em Israel e instruiu as equipes médicas a ficarem atentas aos sintomas da doença.

Uma importante autoridade de saúde europeia havia alertado, na sexta-feira, que número de casos podem acelerar nos próximos meses, já que o vírus se espalhou para pelo menos oito países europeus.

O diretor regional da Organização Mundial da Saúde para a Europa, Hans Kluge, disse que “ao entrarmos na temporada de verão… com eventos, festivais e festas, estou preocupado que a transmissão possa acelerar”.

O vírus, que causa pústulas, mas raramente é fatal, já foi visto na África Central e Ocidental. Mas, nas últimas semanas, casos foram detectados em 8 países europeus, bem como Estados Unidos, Canadá e Austrália, disse Kluge, chamando a disseminação de “atípica”.

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A autoridade de saúde alertou que a transmissão pode ser potencializada pelo fato de que “os casos atualmente detectados estão entre os que praticam atividade sexual” e muitos não reconhecem os sintomas.

As autoridades de saúde do Reino Unido relataram, na sexta-feira, mais 11 casos confirmados na Inglaterra, elevando o total para 20.

A principal consultora médica da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA), Susan Hopkins, disse esperar que “este aumento continue nos próximos dias e que mais casos sejam identificados”.

Ela exortou particularmente os homens gays e bissexuais a ficarem atentos aos sintomas, dizendo que uma “proporção notável” de casos no Reino Unido e na Europa veio desse grupo.

Monkeypox não havia sido descrito anteriormente como uma infecção sexualmente transmissível, disse a UKHSA.

Pode ser transmitida através do contato com lesões na pele e gotículas de uma pessoa contaminada, além de itens compartilhados como roupas de cama e toalhas.

O secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, procurou tranquilizar o público, twittando: “A maioria dos casos é leve e posso confirmar que adquirimos mais doses de vacinas eficazes contra a varíola dos macacos”.

Os sintomas da doença incluem febre, dores musculares, gânglios linfáticos inchados, calafrios, exaustão e uma erupção cutânea semelhante à varicela nas mãos e no rosto.

Na quinta-feira, as autoridades de saúde da Itália anunciaram o primeiro caso de varíola no país, em um jovem que retornou recentemente das Ilhas Canárias.

A varíola dos macacos (monkeypox) geralmente desaparece após duas a quatro semanas, de acordo com a OMS.

Casos mais graves podem apresentar erupções cutâneas e lesões no rosto e nas mãos que podem se espalhar para outras partes do corpo. O período de incubação da varíola é de cerca de cinco dias a três semanas.

A maioria das pessoas se recupera em cerca de duas a quatro semanas sem precisar ser hospitalizada. Acredita-se que a doença seja mais grave em crianças. As pessoas expostas ao vírus geralmente recebem uma das várias vacinas contra a varíola, que demonstraram ser eficazes contra a varíola dos macacos.

Medicamentos antivirais também estão sendo desenvolvidos. Na quinta-feira, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças recomendou o isolamento de todos as pessoas com casos suspeitos e que seus contatos de alto risco recebam a vacina contra a varíola.

Fonte: The Jerusalem Post e The Times of Israel
Foto: Canva

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