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Shin Bet frustra plano para matar Ben Gvir

As forças de segurança israelenses descobriram uma célula terrorista ativa do Hamas em Jerusalém Oriental que planejava uma série de ataques, inclusive contra o deputado Itamar Ben Gvir, disseram autoridades na terça-feira.

De acordo com a agência de segurança Shin Bet e a Polícia de Israel, cinco homens estavam planejando um ataque a tiros contra Ben Gvir e outros alvos israelenses, além de sequestros de soldados e um ataque a bomba no metrô de Jerusalém usando um drone.

Autoridades de segurança disseram que a célula era liderada por Rashid Rashak, “um agente sênior do Hamas, baseado na Cidade Velha de Jerusalém”.

Ele também foi acusado de montar uma rede de apoiadores do Hamas que liderou os recentes distúrbios no Monte do Templo de Jerusalém no mês passado.

O Shin Bet e a polícia disseram que Rashak estava planejando, junto com Mansour Safadi, outro agente do Hamas do bairro de Abu Tor, em Jerusalém Oriental, um tiroteio ou um atentado suicida em Jerusalém.

As autoridades apreenderam um drone supostamente armado que ia ser usado em um ataque ao metrô de Jerusalém.

A investigação descobriu que a célula planejava se esconder nas cidades de Hebron ou Jenin após cometer os ataques, disse o Shin Bet.

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Os cinco foram presos no mês passado e acusados ​​de vários crimes de terrorismo, de acordo com as acusações divulgadas na terça-feira.

Em resposta ao anúncio, Ben Gvir culpou ativistas de esquerda, bem como o primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro do Exterior Yair Lapid pelo complô do Hamas.

“A escrita estava na parede. A incitação dos esquerdistas contra mim e as declarações de Bennett e Lapid contra mim fizeram sua parte, e acontece que um esquadrão de terroristas planejava tentar prejudicar a mim e minha família”, disse Ben Gvir no Twitter.

“Palavras podem matar!”, acrescentou.

No mês passado, Bennett ordenou que Ben Gvir fosse impedido de marchar no Portão de Damasco na Cidade Velha de Jerusalém, um local de violência frequente, depois que o Shin Bet alertou que poderia causar “danos significativos” à segurança de Jerusalém.

A marcha de Ben Gvir foi planejada em meio ao aumento da tensão na região, com ataques palestinos quase diários à polícia no Monte do Templo e grupos de Gaza ameaçando retomar o lançamento de foguetes. As autoridades temiam que permitir a marcha pudesse desencadear uma repetição da guerra de maio de 2021 entre Israel e combatentes liderados pelo Hamas em Gaza.

No domingo, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, alertou Israel para não permitir que israelenses realizem a “Marcha das Bandeiras” anual do Dia de Jerusalém na Cidade Velha de Jerusalém, marcada para a próxima semana.

A tentativa frustrada da célula do Hamas ocorreu em um momento de crescentes tensões entre Israel e os palestinos, que resultou em diversos ataques terroristas palestinos que deixaram 19 pessoas mortas desde 22 de março.

Em um movimento raro, a ala militar do Hamas reivindicou a responsabilidade por um desses atentados: o ataque a tiros do terrorista que matou um segurança israelense na entrada de Ariel na Judeia e Samaria.

Fonte: Noticias de Israel
Foto: Shin Bet

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