Resposta a judeu antissionista
Por David S. Moran
Com as eleições locais no Brasil, alguns judeus que apoiam partidos como o PSOL, que é pela destruição do Estado de Israel e a favor do BDS, apelaram em vídeos, declarando que são judeus, antissionistas e apoiam candidatos como os do PSOL. Para que usar a religião, não entendi. Mais do que isto, um judeu antissionista, Breno Altman, postou um vídeo, atacando com rancor, um judeu, defensor de Israel, Andre Lajst.
No seu vídeo, o B.A. acusa os sionistas que “evocam o fantasma do antissemitismo contra aqueles que apoiam a causa palestina”. Ora, é de conhecimento público que o antissemitismo adota várias formas e para que alguém não seja assim acusado, ele se declara antissionista. Mas, no mundo, países desenvolvidos como a França, Alemanha e outros, já passaram nos seus Congressos (12/19 e 5/19, respectivamente) moções declarando e condenando o “antissionismo é antissemitismo”.
O dito jornalista progressista acusa o Estado de Israel de “cometer crimes na sua política colonial contra os palestinos e adotando discriminação racial”. Acho que o acusador, cego pelo auto-ódio e por sua ideologia, não esteve em Israel há muito tempo e não conhece sua realidade.
Os contrários à existência do Estado de Israel, querem difundir esta imagem distorcida. Nenhum país é perfeito, nem mesmo Israel. Mas os árabes-israelenses, progridem com o Estado de Israel e estão em todos os setores da vida israelense. Desde os cerca de 20 deputados árabes, 14 da Lista Árabe Unida e outros em outros partidos. Há diretores-médicos árabes em muitos hospitais, além de especialistas médicos, enfermeiras, farmacêuticas, passando por industriais, comerciantes, construtores, professores universitários, economistas e vai por aí. O Presidente do Bank Leumi LeIsrael (tradução: Banco Nacional de Israel) é o Sr. Samer Haj Yehia, árabe-israelense.
Se o acusador antissionista fosse a Tira, próxima de Kfar Saba, iria ver multidão de judeus enchendo suas ruas, fazendo compras, curtindo os restaurantes e a hospitalidade. Isto é coexistência e não discriminação racial como afirma o escrevente B.A., que desconhece a realidade.
No Exército de Defesa de Israel (Tsahal) há muitos comandantes drusos e até generais. Há beduínos e há jovens árabes-israelenses que escolheram servir junto a seus pares jovens judeus, sem discriminação, lado a lado “para defender o meu país”.
O Breno Altman se diz não filiado a partido, mas vi uma foto dele ao lado de grandes líderes “progressistas” como o Evo Morales, Castro, Maduro, seguidor do Chaves, a dupla Lula-Dilma, Ortega e outros. Se seus amigos são tão progressistas, onde está a Bolívia? Será que me engano se afirmar que a Venezuela está falida, bem como Cuba, que se gaba de ter carros da década dos anos 50’ do século passado.
Essas lideranças pseudo-progressistas preferiram unir-se e apoiar os líderes do Iraque, Saddam Hussein, e do Irã, ayatolá Khumenei, que se digladiaram e mataram 1 milhão de seres humanos, como o “justiceiro do leste”, Bashar Assad, da Síria, que destruiu seu país, causando a morte de 500.000 sírios. Ou do líder palestino, Yasser Arafat, que acumulou fortuna pessoal de bilhões de dólares e trouxe ao mundo várias inovações: explodir aviões civis em pleno ar, assassinar atletas israelenses numa Olimpíada, destruir locais arqueológicos, para que os israelitas não tivessem argumentos históricos sobre o seu país milenar.
Em poucos dias, comemoraremos a Proclamação da Partilha da Palestina, pela ONU, 29 de Novembro de 1947, na sessão presidida pelo Chanceler brasileiro, Osvaldo Aranha. Os judeus aceitaram e festejaram o retorno, os árabes instigados, continuaram a lutar, matar e destruir. O Estado de Israel progrediu e se tornou uma nação de exemplo mundial, enquanto os palestinos, foram mendigar e subjugam outros países a lhes pagar resgate, seja em dinheiro, armamento, ou votos em fóruns internacionais.
Ao mesmo tempo em que o ataca, a Autoridade Palestina, pede ajuda de Israel, nas áreas de sua segurança, energia elétrica e empregos. Esta tal afirmação de segregação é tão falsa, que basta perguntar aos familiares de Mahmoud Abbas, Saeb Erekat e até mesmo do Hanie, da Hamas, quem lhes dá assistência médica. Para onde vão dezenas de milhares de palestinos, das regiões da A.P. e da Faixa de Gaza trabalhar e levar “parnusse” (espero que ainda se lembre desta palavra) para que possam alimentar suas famílias e melhorar sua qualidade de vida.
Os países árabes estão percebendo que o “problema palestino” que criaram, não lhes serviu e agora buscam a proteção e se beneficiarem mutuamente das vantagens que podem ter. Quem acreditaria, há um ano, que o Primeiro Ministro de Israel se encontraria, na Arábia Saudita, como seu Príncipe Regente?
Só os que fazem parte do Eixo do Mal, como o Irã, a Síria, as organizações terroristas da Hamas, Hizballah e certos partidos que se autodenominam “progressistas”, não querem ver a realidade e prosperar mesmo.
Não posso entender como um judeu, que diz que parentes seus lutaram no Gueto de Varsóvia e até morreram, pode apoiar gente e partidos que queimam a bandeira de Israel e querem a sua destruição. Não é preciso ser sionista para amar e apoiar o Estado de Israel, basta ter um ‘common sense’. As mulheres tem igualdade, liberdade, há democracia, os homossexuais não são assassinados, todos podem prosperar e outras faltas que os “progressistas” enxergam nos países árabes discriminatórios.
Um dia, eles também vão acordar de sua utopia, como está acontecendo agora no mundo árabe em relação a Israel.
Foto: Israel Defense Forces (Flickr). Soldado da IDF explica instruções de emergência para crianças árabes israelenses.
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Eu tenho lido artigos do jornal Haaretz e do Jerusalem Post e, infelizmente, jornalistas desses jornais criminalizam Israel da mesma forma que os demais esquerdistas, inclusive no Haareretz tem jornalistas árabes que deslegitima Israel.